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Todos fazem parte da magia do Natal
6 Dezembro 2025
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Várias gerações unidas pelo espírito da quadra nas festas da Ordem, em Lisboa



É, para muitos, a época mais maravilhosa do ano. Chega dezembro e o espírito natalício emerge com uma inusitada pujança, mantendo intocáveis as tradições. Desde 2018 que as festas de Natal da Ordem são isso mesmo, uma tradição e um hábito, que já entrou na rotina de centenas e centenas de contabilistas certificados e respetivas famílias. E foi precisamente isso que foi reeditado, um ano mais. Mais de um milhar de pessoas passaram, na manhã e na tarde do dia 6 de dezembro, no auditório António Domingues de Azevedo, em Lisboa, para as duas sessões de Natal promovidas pela Ordem. Uma festa com todos e para todos: crianças, pais e mães contabilistas certificados, acompanhantes e até avós com os seus netos. Todos fazem e fizeram parte da inigualável magia do Natal.

«Um dia que perdure para sempre na vossa memória»

À porta do auditório da Avenida Defensores de Chaves 85-B as boas-vindas eram dadas pelas mascotes e por um mimo. Franqueada a entrada, um novo mundo de diversão se abria: um ateliê de coroas e ateliê de globos de Natal, pinturas faciais e modelagem de balões, piscina insuflável de bolas, sem esquecer, naturalmente, a obrigatória fotografia com o homem de vermelho, o Pai Natal. 

Comum às duas sessões, a luz, a cor, o brilho e o sortilégio da quadra. Os óculos com diversos motivos natalícios fizeram um grande sucesso, bem como os balões que, frequentemente, eram utilizados pela pequenada para duelos amistosos e para abrir caminho a correrias desenfreadas por um auditório onde os progenitores participam em várias ações de formação durante o ano. Fiel à tradição destas festas, as pipocas também não faltaram.

Já dentro da sala, e nos instantes prévios ao início do espetáculo, Paula Franco, ladeada por Jorge Barbosa, Cristina Pena e Clara Roque, membros do conselho diretivo, fez votos para que «este seja um dia muito alegre e que perdure para sempre na vossa memória.» A bastonária lançou ainda uma questão aos mais pequenos: «Sabem de quem é esta casa? No fundo, é um bocadinho dos vossos pais e dos vossos avós. Eles são membros desta instituição e aprendem aqui muito em ações de formação. Nunca se esqueçam que eles são uns verdadeiros heróis da sociedade.»


As crianças salvaram o Natal

Spectáculo de Natal, «Uma espécie de musical», foi a primeira proposta da tarde, em que quatro atores, três deles ajudantes do Pai Natal, protagonizaram 45 minutos de animados diálogos, doces melodias e muita interatividade com a plateia. Após algumas ameaças de boicote por parte da personagem do boneco de neve, as crianças acabariam por salvar a quadra, cumprindo algumas missões, sempre com o inestimável apoio dos ajudantes do homem de barbas brancas. A apoteose aconteceu com uma explosão de confetti que fez as delícias dos mais pequenos.

Clássicos do cinema e um fenómeno nascido na Coreia do Sul

Após a pausa para um retemperador lanche e também para a recolha das inevitáveis prendas, outros protagonistas voltaram a subir ao palco. As vozes de Sophie Vidal e André Seravat, acompanhadas instrumentalmente pela banda Alvadia Live, recriaram clássicos dos filmes da Disney e também da K-POP, esta última com uma expressão mundial muito graças à série da Netflix, «Caçadores de Demónios». 

Pinóquio, Aladino, A Pequena Sereia, o Rei Leão e Hakuna Matata, foram alguns temas cantados relativos a bandas sonoras de filmes com a marca de qualidade dos estúdios Disney.  Enquanto, «Better», «Dynamite» e «Golden» foram melodias associadas ao fenómeno K-POP, género musical sul-coreano que explodiu globalmente, misturando pop, hip-hop, R&B e eletrónica, que rapidamente galgou fronteiras, granjeando uma enorme popularidade em mercados globais.
 

 

Porto (8 de dezembro): Quando o Natal faz a vida acontecer

 

E, num ápice, o Natal voltou ao Largo Primeiro de Dezembro, no Porto. Dois dias após as primeiras sessões que tiveram lugar em Lisboa, o auditório da OCC da cidade «Invicta», na manhã e tarde de 8 de dezembro, voltou a encher-se de cores, música, e da alegria irrequieta e contagiante dos mais novos, afinal os destinatários principais do programa que, pelo oitavo ano consecutivo, a Ordem preparou para os contabilistas certificados e respetivas famílias e amigos.

 

«Uma história vivida não tem tempo de calendário - tem-no só no que se viveu». A frase é de Vergílio Ferreira e bem que se poderia aplicar às muitas “estórias” que cada um levará deste dia, porque o Natal é de sempre. Ou melhor, o seu espírito e os valores para os quais nos convoca, deveriam ser de sempre.  
Talvez por isso mesmo, Paula Franco, nas palavras de boas-vindas que dirigiu a toda a plateia, fez questão de recuperar esse espírito, dirigindo-se, em particular, aos mais novos: «Quando chegarem a casa digam “Obrigado” aos vossos familiares, digam “Obrigado” a quem vos trouxe aqui. Dêem-lhe um abraço e um beijinho muito grande. Esse será o melhor presente que lhes poderão oferecer.»

 

Duendes e guerreiras

 

Alinhado com este espírito esteve o primeiro dos espetáculos de cada sessão, réplica do que, dois dias antes, acontecera em Lisboa. A amizade, a partilha, o altruísmo, a eterna luta entre o bem e o mal, foram, precisamente, algumas das ideias-chave que perpassaram no «Spetáculo de Natal - Uma espécie de musical». Quatro duendes, Flash, Flish e Flosh, de um lado e Flesh, do outro, constroem uma narrativa que passa pela ausência do Pai Natal e pela inevitabilidade de tentar descobrir o seu paradeiro e a identidade do raptor, sob pena de não existir Natal. No final, como é próprio destes espetáculos, e com a ajuda de crianças que se voluntariaram da plateia, o bem triunfa sobre o mal e Flesh acaba por reconhecer o seu comportamento incorreto. Tudo acaba em bem, com uma estridente salva de confetti para emprestar o colorido derradeiro ao primeiro dos espetáculos.

 

Dentro do auditório, a segunda proposta passou exclusivamente pela música. Sophie Vidal e André Seravat, acompanhados pela banda Alvadia Live, recriaram clássicos dos filmes da Disney e também das Guerreiras do K-POP. Pela primeira metade dos 50 minutos de espetáculo passaram temas como «Hakuna Matata», «Já passou (Let it go)» ou o clássico interpretado originalmente por Elton John, «Can you feel your love tonight.»

 

«Guerreiras do K-Pop», uma produção da Sony Pictures Animation, com elementos da mitologia e cultura popular sul-coreanas e que tem conquistado o público em todo o mundo, preencheu a segunda metade do espetáculo, igualmente pelas vozes de Sophie Vidal e André Seravat. «Butter», «Dynamite», «Golden» e «Soda Pop» foram algumas das melodias que fizeram vibrar os mais novos e ajudaram a que se encerrasse cada uma das festas de Natal 2025 no norte do país com muita energia e fulgor.

 

Ateliês, tatuagens, pipocas…

 

As festividades natalícias, versão contabilistas certificados, não se limitaram ao auditório. No exterior, registou-se sempre muita atividade. Mal as portas se abriram, e após transporem um enorme arco de balões coloridos, esperavam os convivas, em jeito de boas-vindas, as mascotes do «Bolacha» e do «Olaf», ótimos “bonecos” para as primeiras selfies e fotos do dia. Em baixo, hall e salas de formação encheram-se de movimento e de uma azáfama própria de um local onde mais de metade dos presentes eram crianças.

 

Em permanência, com a prestação de um grupo grande de profissionais, não faltaram opções: pinturas faciais, pipocas, ateliês de coroas de Natal e de globos, tatuagens, balões, piscinas de bolas, backdrop com motivos alusivos às «Guerreiras do K-Pop» e, claro está, o cantinho do inevitável Pai Natal, ponto de encontro para muitas fotos quer de miúdos, quer de graúdos. A estes ingredientes junte-se ainda catering em permanência, e como sempre tem sucedido, a entrega do saco com presentes a todas as crianças (ver caixa).

 

Resultado final: gente feliz, sorrisos abertos, a vida a acontecer. Porque, como há cinco décadas nos diz a canção Beautiful Boy (Darling Boy), de John Lennon:
Life is what happens to you
While you're busy making other plans.