Cerca de 800 pessoas participaram no VII Encontro Nacional dos Técnicos Oficiais de Contas que decorreu no  passado sábado, dia 11, em Évora. Os profissionais da Contabilidade e da Fiscalidade, acompanhados pelas respectivas famílias, deslocaram-se de todo o País, regiões autónomas incluídas, para uma jornada de convívio e confraternização que já se tornou uma referência obrigatória no Verão.

O dia começou bem cedo, fora das muralhas da cidade, no Rossio de São Brás, local aprazado pela organização escolhida pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, que esteve a cargo de Armando Ribeiro, António Nabo, José Espanhol, João Carmo e Manuel Sousa, profissionais sediados no Alentejo.

A organização disponibilizou seis guias que, acompanhados por outros tantos grupos, partiram para uma  «invasão» pacífica da cidade. Jardim de Évora, Palácio de D. Manuel, Igreja de S. Francisco, Capela dos Ossos e Sé, foram pontos obrigatórios do itinerário até se atingir o Templo de Diana, a primeira paragem do dia. 

Paredes-meias com o símbolo da cidade,  o Palácio dos Duques de Cadaval e o seu restaurante serviram de «anfitriões» para o «Évora de Honra», que ajudou a retemperar forças depois de uma manhã intensa. Ao bater do meio-dia, a Igreja de Santo Antão, na central Praça do Giraldo, encheu-se para uma missa em memória dos Técnicos Oficiais de Contas falecidos.  Terminado o culto religioso, foi tempo de regressar ao local da concentração, onde se encontravam estacionadas as viaturas particulares dos particulares, para seguir rumo à Quinta do Louredo, a cinco quilómetros da cidade, onde estava aprazada uma tarde de repasto e animação para a imensa «família» TOC. Numa tenda gigante foram passadas as horas seguintes.

Os sons tradicionais do Alentejo, pelo grupo «Cantes do Meu Cante», foram os primeiros a ecoar. Depois, um desfile de fadistas: Júlio Parreira, Rui Lopes, Patrícia Leal, João Rosado e a «estrela» de uma "Canção para ti", José Geadas, fizeram as honras da região. Os participantes não regressaram a suas casas sem antes receberem uma lembrança do VII Encontro dos TOC que a comissão organizadora teve o cuidado de providenciar: uma caixa com duas garrafas de vinho da «Adega da Cartuxa» para os adultos e um livro para crianças.

O evento ficou ainda marcado por uma pausa para curtas alocuções. Domingues de Azevedo, o presidente da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, congratulou-se pela adesão em massa a este convívio, tendo classificado o VII Encontro dos TOC como «o maior de sempre». O responsável máximo da CTOC sublinhou a necessidade de se cultivar o espírito de confraternização e solidariedade, visando enfrentar os desafios e as dificuldades que diariamente surgem no caminho dos profissionais. Em representação da governadora civil de Évora esteve presente Teresa Tadeu que não escondeu a sua satisfação pelo facto de a escolha para cidade organizadora do Encontro dos TOC ter recaído em Évora, tendo salientando a sensibilidade e a hospitalidade das gentes do Alentejo. António Nabo e Armando Ribeiro, os principais dinamizadores da exemplar organização, também se dirigiram aos presentes. O primeiro referiu que, pese embora a jornada ser de festa, os próximos tempos serão, com a introdução do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), de «mais trabalho» para os TOC. Por seu turno, Armando Ribeiro lembrou que a «cidade-museu» esteve, desde sempre, ligada à evolução da profissão de TOC, tendo recordado, com saudade, diversos momentos emblemáticos, dos quais destacou uma sessão de esclarecimento sobre o POC, em 1978, sob a orientação de Alves da Silva.

Outras fotos:

                                   
                                       José Geadas foi uma das atracções musicais do Encontro

                                   
                                Os aperitivos prévios ao almoço foram servidos na Quinta do Louredo

                                                  
                              A Igreja de Santo Antão encheu-se para a missa em memória dos TOC falecidos