Ordem nos media
Alterações ao IRS com efeito prático «diminuto»
22 October 2004
Declarações do Presidente da Direcção, Domingues de Azevedo
As alterações ao IRS previstas no Orçamento de Estado para 2005 têm um efeito prático para os cidadãos «diminuto», considerou hoje o presidente da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC). Em declarações à Agência Lusa, António Domingues de Azevedo assinalou que os escalões onde se concentram o maior número de contribuintes em sede de IRS são o terceiro (que tem uma redução de taxa de 0,5 pontos percentuais) e o quarto, cuja taxa se mantém em 34 por cento. Domingues de Azevedo reconheceu que uma família que recebe o salário mínimo tem uma redução clara de imposto, observando que a alteração é benéfica para os pequenos rendimentos mas que estes contribuem pouco para as receitas de IRS. Quanto ao quinto escalão (onde a taxa baixa 1,5 pontos percentuais), o presidente da CTOC adiantou que é neste escalão que se concentram muitos dos contribuintes que subscreviam planos de poupança e que serão afectados pelo fim das deduções no ano de compra. Relativamente às empresas, Domingues de Azevedo afirmou que os custos de deslocações, estadias e ajudas de custo a cargo das empresas passam a ser tributados autonomamente à taxa de 5 por cento em sede de IRC. Acrescentou que para as empresas que declaram prejuízo, todas as despesas não consideradas fiscalmente são também tributadas à taxa de 5 por cento.