Ordem nos media
Agentes fiscais fazem sugestões ao governo sobre OE-2008
3 October 2007
Declarações do presidente da CTOC

Várias organizações da área fiscal defendem, para Orçamento 2008, menos impostos para a classe média e mais para os grandes rendimentos e  banca, menos benefícios fiscais e um sistema mais eficaz de reclamações.
A Renascença recolheu várias contributos quando faltam menos de duas semanas para a apresentação das contas do Estado para ao próximo ano.
O Governo deve combater as pressões de grupos de interesse e evitar os benefícios fiscais. É o que defende o presidente da Associação Fiscal Portuguesa e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rogério Fernandes Ferreira, para o Orçamento de Estado do próximo ano. Já o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos reivindica uma maior justiça fiscal que, segundo o presidente, Manuel Baptista da Silva, deve passar por um desagravamento para a classe média, em detrimento das grandes fortunas e da banca. Esse sindicato defende também que ainda existe muita fraude e evasão fiscal no país, e por isso reclama mais medidas.
Leitura diferente tem a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, para quem nesta área são necessárias apenas medidas pontuais. O presidente da CTC, Domingues de Azevedo, destaca como medida prioritária para o próximo Orçamento do Estado um sistema mais eficaz de reclamações por parte dos contribuintes.