Comunicados
Relatório e Contas de 2007 aprovados por ampla maioria
29 March 2008
Assembleia Geral de 29 de Março deu luz verde à Direcção

 
                              A Assembleia Geral da CTOC realizou-se na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto

A grande maioria dos 214 membros presentes na Assembleia Geral de 29 de Março último, no Porto, não teve dúvidas em aprovar o Relatório e Contas da Direcção e o parecer do Conselho Fiscal, referentes a 2007. Registaram-se 164 votos a favor, 47 contra e sete abstenções para o primeiro documento e 187 voto a favor, 17 contra e dez abstenções para o segundo.
Numa reunião marcada pela forte participação dos membros, o presidente da CTOC, Domingues de Azevedo sublinhou que a grande prioridade da Instituição continua a ser a formação dos profissionais, destacando os benefícios das acções de formação à distância, cujo arranque oficial está agendado para 21 de Abril. O responsável começou por destacar o acto de «apresentar contas» para a vida de uma instituição, já que este momento «reflecte o que foi efectivamente executado».
A mensagem prioritária baseou-se na importância dos actos formativos contínuos na vida dos Técnicos Oficiais de Contas. «Queremos e exigimos uma profissão cada vez mais credível e aceite pela sociedade», sublinhou Domingues de Azevedo, acrescentando que apenas com o «concurso» de todos, esse desiderato será atingido. Tudo em nome da qualidade. «Reconheço que por vezes é-nos difícil arranjarmos os melhores formadores, mas estou certo que a formação à distância vai provocar uma revolução tranquila na profissão, dado que vai chegar a todos, permitindo a mesma igualdade de oportunidades», disse. O presidente da CTOC referiu também a importância da existência de créditos e que quase todos os membros têm cumprido com o regulamento. «A CTOC não pode alienar o dever de qualificação dos profissionais, que foi emanado pela Assembleia da República», acrescentando que para além da Câmara já existem sete entidades devidamente certificadas a conferir créditos aos TOC (consultar site).
Numa "radiografia" traçada em 30 minutos, o dirigente deu ainda ênfase à notoriedade que a Câmara e os TOC vêm granjeando junto da sociedade, destacando a realização das conferências realizadas em 2007 e o facto de a CTOC já pertencer a alguns organismos internacionais. Um dos grandes objectivos é disponibilizar aos membros o maior número de ferramentas necessárias à boa execução da actividade profissional.
Domingues de Azevedo aproveitou a presença dos TOC para referir que o modelo das reuniões livres das quartas-feiras vai ser «repensado» e que a Câmara vai fomentar a vertente social pela qual enveredou. «Temos de nos preocupar com os nossos colegas mais fragilizados e que passam necessidades, por vezes alimentares», sublinhou, destacando que o milhão de euros que a CTOC canaliza anualmente para o Fundo de Pensões é «um esforço grande e revelador da vontade de auxiliar os que mais necessitam». Perante algumas interrogações de alguns membros, Domingues de Azevedo vincou que «é nosso dever continuarmos a manter a preocupação com esse aspecto, com o lado humano».

17 mil questões telefónicas/mês

No aprazível auditório da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, o presidente da CTOC disse ainda que o relacionamento dos membros com a Câmara quase duplicou em 2007. Só o departamento de Consultoria recebeu cerca de 17 mil telefonemas/mês, que é um excelente indicador da aproximação cada vez maior dos profissionais à sua entidade reguladora.
Numa reunião magna em que o vice-presidente da Mesa, Rui Rio, deu as boas vindas aos presentes à cidade do Porto (da qual é presidente do município), Manuel dos Santos, o presidente da Assembleia Geral, congratulou-se com a forma «equilibrada» como decorreram os trabalhos, enaltecendo a «boa participação» dos TOC.
Coube a Armando Marques, vice-presidente da Direcção, fazer a defesa dos números plasmados no Relatório e Contas de 2007. O responsável lamentou o facto de apenas «dois colegas terem ido à sede pedir os documentos, o que pode ter duas leituras: ou demonstra desinteresse ou têm plena confiança nesta Direcção». Armando Marques destacou a boa execução orçamental do documento. Também Joaquim Cunha Guimarães, presidente do Conselho Fiscal, referiu-se à CTOC como a entidade que tem as contas mais «auditadas do País», frisando que o parecer do órgão pelo qual é o principal responsável, não poderia ser outro que não fosse o de dar a sua concordância às contas apresentas pela Direcção. Num sábado de sol, os trabalhos prolongaram-se até às 18h30, com a aprovação esmagadora dos documentos em análise.

 

Relatório e Contas 2007