Já passava das 6 da tarde e não se avistava vivalma nas imediações do número 27 da longa Avenida de Espanha, numa das entradas da cidade de Castelo Branco. Até parecia que poucos minutos depois nem estava prevista uma cerimónia para a representação da Ordem na capital da Beira Baixa. O inclemente calor deste início de verão – com os termómetros a roçarem os 40 graus centígrados – fez com que muitos dos 33 homenageados e os respetivos familiares chegassem praticamente em cima da hora agendada para a cerimónia de entrega das medalhas dos 25 anos de inscrição. A sala acabaria por encher, com o sistema de ar condicionado a dar uma preciosa ajuda (e um providencial conforto) aos presentes.

«Uma profissão basilar e estrutural»

Nas palavras que dirigiu aos homenageados, a bastonária realçou ser este um evento, ao mesmo tempo «singelo, mas pleno de simbolismo.» Paula Franco, que esteve acompanhada pelos diretores Pedro Nuno Ferreira e Manuel Teixeira, para além dos membros da AR eleitos pelo distrito, António Pinto e Helena Lopes, afirmou que a profissão de contabilista certificado «é a mais importante da área das ciências económicas e contribui cada vez mais para a sustentabilidade nacional.» Para a responsável máxima da OCC, esta é «uma profissão basilar e estrutural do país», com especial impacto na economia em geral, e no tecido empresarial, em particular.

Após a cerimónia, como sempre sucede nestas ocasiões, realizou-se um jantar organizado pelos representantes eleitos pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, que reuniu membros de todo o distrito.

Funchal (8 de julho) e Setúbal (10 de julho) são as próximas duas cidades a receber as cerimónias de entrega de medalhas.