A Câmara de Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) considera que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2004 é de continuidade e, por isso, insuficiente para alterar a actual situação de crise.
Em conferência de imprensa, o presidente da CTOC, António Domingues de Azevedo, explicou que a proposta de aplicação dos dinheiros públicos no próximo ano traduz «um orçamento sem sal nem pimenta».
Das propostas concretas feitas no documento, Domingues de Azevedo mostra-se preocupado com o aumento do IRS e a reforma dos impostos sobre o património, que, diz, implicará um acréscimo «muito significativo» da carga fiscal para os cidadãos.