«O Governo atualizou ontem entre 0,9% e 1% os intervalos de rendimento que determinam as taxas de IRS a aplicar em retenção na fonte a trabalhadores por conta de outrem naquela que foi a segunda correção do ano às grelhas usadas pelos empregadores para reter imposto. A medida, diz o Ministério das Finanças, ajudará a minimizar o imposto retido a mais neste ano face ao que deve ser liquidado, no verão de 2023, após o desdobramento de escalões que deverá ser aprovado com a proposta do Orçamento do Estado. Mas, à partida, os maiores ganhos esperados para a classe média (a partir do terceiro escalão de IRS) não irão chegar em 2022 na forma de maior liquidez mensal, e antes no acerto de contas final com o Fisco (...)»