A consolidação orçamental necessária para que o Governo alcance os objectivos que se propõe deverá ter que ser mais dura do que está espelhado no Orçamento do Estado. Assim, a pressão exercida pelo reequilíbrio das Finanças Públicas sobre a economia mantê-la-á em estado de quase estagnação, com um crescimento, este ano, em torno dos 0,8%, pendendo a balança dos riscos para o lado negativo, depois de uma contracção do PIB de 1,1% em 2003, segundo as previsões ontem avançadas pelo Banco de Portugal.
Para 2005, a pressão restritiva da política orçamental continuará a sentir-se, prevendo o BP que o PIB se expanda nesse ano 1,8%.