No mesmo dia Daniel Bessa vai já apresentar os objectivos a desenvolver, sendo um deles «o de propor o fim dos livros selados e apresentar um novo conceito para o depósito de contas das empresas, com vista a diminuir o grau de burocracia com que as empresas portuguesas são confrontadas no seu quotidiano», explica a Câmara em comunicado.
O Gabinete de Estudos, que teve como primeiro presidente António de Sousa Franco, é um órgão de consulta da Direcção da CTOC, que integra especialistas nas áreas da Contabilidade, da Fiscalidade e da Economia. Tem por função apresentar propostas nessas áreas e desenvolver estudos científicos que antecipem a resolução de questões nos domínios referidos.
Tem também como missão sugerir iniciativas legislativas aos órgãos competentes (designadamente ao Governo), bem como formular interpretação quanto à aplicação de normas no exercício da profissão de Técnico Oficial de Contas.
Sendo a instituição que regula a profissão de TOC, a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, que tem inscritos 80 mil profissionais, «quer dar um impulso cada vez mais pró-activo aos domínios da fiscalidade e da contabilidade», conclui.