«Com as portas da Banca fechadas, poucas são as alternativas de financiamento disponíveis. Uma é a entrega de suprimentos, um empréstimo do sócio à empresa. Mas um fator dificulta o recurso à modalidade: os suprimentos superiores a 50 mil euros são uma manifestação de fortuna, tal como a compra de casas de 250 mil euros, carros de 50 mil, barcos de recreio ou aviões. O empresário que empreste mais de 50 mil euros à sua empresa fica, assim, sob suspeita de fraude fiscal. Para o evitar - e não ter que pagar IRS -, cabe-lhe o ónus de provar que o dinheiro provém da fonte legítima, isenta ou já taxada em IRS, ou que a cobrança do imposto já prescreveu (...)»