A MENSAGEM
«A quadra natalícia transmite-nos um ambiente mágico, uma candura idílica e uma simbologia que nos faz sorrir e acreditar que o dia de amanhã será inevitavelmente melhor.
Esta época associa-nos à alegria terna do rosto de uma criança e à comunhão familiar. Há uma brisa de esperança no vento e no frio que percorre as ruas, que nos faz acreditar que o futuro será sinónimo de uma nova era, com desafios e lutas que conseguiremos vencer.
2013 foi um ano difícil. Para todos, sem exceção. A grave crise económica eterniza-se no tempo e o empobrecimento alastra a uma grande franja da nossa sociedade. Os técnicos oficiais de contas, como atores intervenientes dessa sociedade, não ficaram imunes aos problemas que varreram infelizmente o nosso país, para além de todos os outros que se circunscrevem à atividade profissional.
Este período conturbado da nossa economia não deixou ninguém indiferente.
Mas 2013 foi também um ano que trouxe aos profissionais uma notoriedade pública consolidada. Já ninguém em Portugal fala de impostos e da fiscalidade sem ouvir os técnicos oficiais de contas e a sua Ordem.
Conseguimos, efetivamente, conquistar o nosso lugar de credibilidade junto da opinião pública, fruto do reconhecimento do nosso esforço nas empresas e na economia nacional.
A Ordem tem feito um grande esforço para conferir aos profissionais o reconhecimento merecido a uma profissão dinâmica, organizada e altamente qualificada, sem se remeter apenas ao seu papel de regulador.
A nossa ambição vai mais além. Continuámos a promover conferências com os nossos parceiros privilegiados (a TSF e o Diário Económico), mobilizando as forças vivas da sociedade e realizando eventos de inegável interesse público, desassossegando os espíritos acomodados.
Temos estado também muito ativos nas parcerias com os estabelecimentos de ensino superior e com associações de reconhecido mérito profissional.
Em 2013, a Ordem conseguiu, indubitavelmente, posicionar-se com segurança e reconhecimento nos fóruns internacionais.
Durante este ano vimos os nosso esforço compensado no plano internacional, nas organizações de que fazemos parte: IFAC, EFAA e CILEA, onde detemos uma vice-presidencia.
Participámos de corpo inteiro nas suas iniciativas e em igualdade de circunstâncias com os restantes associados.
Estamos cientes da responsabilidade acrescida que a notoriedade pública nacional e internacional nos acarreta.
Não vamos parar. Em 2014 continuaremos na senda de uma maior participação e responsabilidade.
Numa sociedade competitiva, temos de ser cada vez mais rigorosos. Daí a importância da formação permanente, com vista a atualizar, conhecer e aprofundar novas técnicas e doutrinas, conferindo aos profissionais um maior preparação para conhecer e viver a contabilidade por dentro.
A honorabilidade e o rigor da profissão conquista-se pela ética e pela qualidade dos nossos atos, na busca incessante de um desiderato nuclear: a verdade. Esses são os pilares do futuro. A Ordem manterá o seu rumo para proporcionar aos seus membros a melhor e mais ampla oferta formativa.
Nesta quadra, que é de festa, saibamos olhar para as coisas positivas, com um espírito aberto e seguro de que o amanhã será mais compensador com cada um de nós. E que nunca nos esqueçamos que é atrás dos desafios e das dificuldades que se escondem as oportunidades.
A todos vós desejo um ótimo Natal e um ano novo muito próspero.»
Domingues de Azevedo
O Bastonário