Ordem nos media
Câmara dos TOC lança revista científica
25 Maio 2004
Espaço de análise e investigação na área da contabilidade, gestão e fiscalidade
Contabilidade, gestão e fiscalidade serão os temas a abordar semestralmente nesta revista que contará com a participação de especialistas internacionais. A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) vai lançar, depois do Verão, uma revista científica versando os temas da contabilidade, gestão e fiscalidade. A publicação, de periodicidade semestral e com sensivelmente 300 páginas, pretende assumir-se como «um espaço de divulgação das análises e investigações que os estudiosos vão fazendo nestas áreas» que, ao mesmo tempo, funcione como um estímulo ao «desenvolvimento e à investigação», disse ao Diário Económico Domingues Azevedo, presidente da CTOC. 

A direcção executiva é encabeçada pelo presidente da CTOC, coadjuvado por três directores adjuntos: o presidente da direcção da Associação dos Docentes de Contabilidade do Ensino Superior, Pires Caiado, o presidente do Conselho Técnico da CTOC, Avelino Antão e o professor da Universidade do Minho, João Carvalho. Fazem parte do Conselho Editorial, constituído por doutorados em contabilidade e gestão, Lúcia Lima (Universidade do Minho), Marques de Almeida (Universidade de Coimbra) e Rui Vieira (Universidade Nova de Lisboa). A revista contará ainda com a participação de vários especialistas nacionais e internacionais da área da gestão, contabilidade e fiscalidade que funcionarão como uma espécie de filtro dos artigos que serão enviados para publicação. Entre os 34 "referees" que actualmente compõem o grupo, encontram-se especialistas oriundos da Universidade da Austrália, Carlos III de Madrid, Melbourne, Santiago de Compostela, Saragoza, Autónoma de Madrid, Howard (EUA), Valência, Austrian National e Edimburgo. O custo da iniciativa deverá rondar, segundo Domingues Azevedo, os 200 mil euros por ano. 

O presidente da CTOC assume que este é um projecto que não se paga a si próprio: «a revista não terá publicidade, e tenho sérias dúvidas que por assinatura se pague». Domingues Azevedo entende que estes são custos necessários a instituições como a Câmara: «a credibilidade de algumas instituições não se pode avaliar por mais ou menos dinheiro. Há alguns custos que são institucionais que têm de ser suportados, sob pena de muitas realidades nos passarem à margem». O preço de capa não está definido e a tiragem da revista deverá rondar os 10 mil exemplares.