Vinte e cinco anos é sempre um marco. É um quarto de século, um número propício a assinalar feitos, reforçar laços, vincar datas. Vinte e cinco anos de ligação a uma Ordem profissional, o mesmo é dizer de carreira numa profissão, merece, pois, ser celebrado. Porque esses são os momentos que o álbum de memórias de cada uma ou de cada um guardará para o futuro, porque a medalha, símbolo de trabalho, dedicação e resiliência é representativa de uma parte substancial da vida dos 151 contabilistas certificados que, ao final da tarde de 11 de dezembro, fizeram questão de se deslocar até ao Auditório da Ordem, no Porto para, pessoalmente, receberem essa singela homenagem que a Ordem lhes presta.
Foi a primeira cerimónia de entrega de medalhas aos membros que, em 2024, completam 25 anos de inscrição, mas outras se lhe seguirão, ainda que, com exceção de Lisboa, já em 2025. Foi a primeira deste ano, mas os ingredientes observados no passado recente, nos périplos realizados em 2022 e 2023 por todas as capitais de distrito e regiões autónomas, voltaram a evidenciar-se. A presença de muitas famílias, reveladora da importância que cada um atribuiu ao momento, a que se juntou a comoção, o orgulho e a forma emotiva como muitos dos homenageados trocavam breves palavras quando, no palco, se encontravam com Paula Franco, constituíam a prova de que a medalha era motivo para celebrar, sinónimo inequívoco de triunfo e superação.
Ciente disso mesmo, Paula Franco, na alocução de boas-vindas, lembrou o «esforço, a dedicação e o trabalho árduo» que este quarto de século, ou um pouco mais, representou para todos quantos ali estavam aptos a receber a medalha.
Porque 2024 foi, a vários níveis, um ano marcante, desde logo com a entrada em vigor do novo estatuto e, na decorrência, a adoção de novas formas de acesso à Ordem, a bastonária enfatizou o elevado número de candidatos – mais de cinco mil - que se apresentaram a exame e que ajudarão a renovar a profissão. «O facto de esta profissão ser hoje sinónimo de rigor, exigência e confiança, acaba por ser um atrativo para as novas gerações, o que ajuda a justificar também o elevado número de candidatos. Hoje somos uma profissão consolidada. Somos, como referiu o Presidente da República, no nosso Congresso, em 2022, como o médico de família. E isto só é possível porque existe confiança.»
E a reboque da confiança surgem sempre novas razões positivas. Há, pois, motivos para festejar. E para dizer Gracias a la vida!
Reportagem fotográfica