Os técnicos oficiais de contas vão passar a dispor de um sistema complementar de segurança social. Diversas instituições bancárias já entregaram propostas à Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), com o objectivo de ser criado um fundo de pensões para os profissionais inscritos na organização. O financiamento deste fundo já foi analisado pela direcção da CTOC e será alimentado financeiramente, tendo por base duas componentes: uma de natureza institucional e outra de natureza privada. A de cariz institucional será constituída por uma percentagem das quotas pagas pelos membros, a definir na proposta. Mas ao que tudo indica será no valor 2,5 por cento do valor da quota em vigor, que é de oito euros mensais. Atendendo ao número de membros inscritos na CTOC actualmente - cerca de 75 mil - esta operação corresponderá a um esforço financeiro anual da instituição de cerca de 180 mil euros. A componente privada para o fundo vai equivaler às importâncias que os TOC facultarão autonomamente. A criação de um sistema complementar de segurança social tem por principal objectivo incentivar os técnicos oficiais de contas a garantir uma pensão mais digna, quando não puderem exercer a profissão e corresponde a um esforço financeiro significativo por parte da CTOC, na componente de solidariedade interprofissional.