O novo ministro das Finanças, apesar de não ter falado muito sobre o combate à evasão fiscal em público, já deu sinais de querer manter uma fiscalização forte sobre a fuga aos impostos.a disso é que a Administração Fiscal vai aplicar novas medidas de combate à fuga ao fisco, a partir de Outubro, baseando-se no cruzamento de dados fornecidos pelos notários, conservatórias, secretários judiciais e de justiça. Segundo uma portaria publicada no início de Agosto, a partir de 1 de Outubro, os dados dos contribuintes passam a ser cruzados e controlados com base na informação cedida por estas entidades, via informática, para a Direcção-Geral de Impostos, noticia, esta quarta-feira, o Jornal de Negócios.antidade de informação a enviar para a Administração Fiscal abrange, entre outros dados, a abertura de crédito, aumentos de capital, contratos de compra e venda, constituição de sociedades de advogados, estabelecimentos individuais e valores de processos judiciais. Para já, os serviços da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) detectaram, durante os reembolsos respeitantes ao IRS de 2003, cerca de 25440 contribuintes com dívidas fiscais.