A Assembleia Representativa Ordinária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), reunida na tarde de 25 de março de 2023, no Auditório da representação permanente do Porto, aprovou por larga maioria o relatório e contas de 2022, com 75 votos a favor, 1 voto contra e 5 abstenções.
Numa assembleia que decorreu em formato misto (presencial e por meios telemáticos), estiveram presentes, de início, a totalidade dos representantes, considerando os 73 que se deslocaram até ao Largo Primeiro de Dezembro, na cidade Invicta, os 10 que assistiram à distância e os 2 que se fizeram representar, totalizando 85 contabilistas certificados. Na altura das votações, por imperativos diversos, quatro dos representantes não puderam permanecer até ao fim.
Hora e meia depois do início desta reunião magna, chegou-se ao ponto principal da ordem de trabalhos: a discussão e votação do relatório e contas de 2022. Antes de passar à análise de alguns momentos marcantes de 2022, Paula Franco foi direta e clara: «É difícil para mim apresentar este relatório. Nenhum gestor gosta de apresentar contas deste género, com 1 milhão 157 mil euros negativos. Peço desculpa em nome do Conselho Diretivo por estarmos a apresentar estes números, mas sabíamos que estávamos diante de um ano desafiante e difícil.»
A responsável máxima da Ordem garantiu que «o resultado reflete a imagem verdadeira e apropriada da nossa instituição» e lembrou que será, também «o resultado do sucesso das políticas deste Conselho Diretivo. É otimo ter 2 300 pessoas num encontro nacional de contabilistas certificados, oito mil no congresso, mas tudo isso acarreta custos.» Seja como for, uma garantia ficou dada, mais tarde secundada também por Sérgio Pontes, presidente do Conselho Fiscal: «A sustentabilidade da Ordem não está em causa.»
Antes da entrada na ordem de trabalhos, propriamente dita, Carlos Alexandre, presidente da mesa da Assembleia Representativa, deu posse a dois novos representantes, por demissão de outros tantos: Ana Paula Borlido (CC n.º 91 027) para o lugar de Pedro Roque (CC n.º 59 031), e Bruno Pereira (CC n.º 80 682) para o lugar de Susana Pereira (CC n.º 92 043), ambos pelo círculo eleitoral de Lisboa.
Esse período foi igualmente aproveitado para Paula Franco expor algumas das principais diretrizes que deverão surgir com a nova lei das ordens, destacando-se as alterações nas condições de acesso, com novas regras para os estágios, o estabelecimento livre de sociedades multidisciplinares e a criação de novos órgãos sociais de reavaliação de competências.
Convocatória e relatório e contas