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Inauguração do auditório António Domingues de Azevedo - Reportagem
25 Outubro 2017
A nova casa dos contabilistas certificados localiza-se na Avenida Defensores de Chaves 85-B, em Lisboa. Os vídeos e as imagens do evento.

A Ordem inaugurou no passado dia 23 de outubro de 2017, o auditório António Domingues de Azevedo, em Lisboa. Uma cerimónia que juntou cerca de 600 pessoas e em que se celebrou o legado do dirigente que liderou os destinos da entidade reguladora durante duas décadas.

O antigo Estúdio 444 ganhou uma nova forma e converteu-se num espaço moderno e funcional, com um auditório, com capacidade para 970 pessoas, para além de quatro salas de formação.

Esta é a nova casa dos profissionais aquando da realização de conferências, formações, reuniões livres, exames de avaliação profissional, entre outros eventos.

Filomena Moreira, bastonária da OCC, começou por justificar, desde logo, a escolha do nome para o auditório. Um passo simples e consensual: «Temos um orgulho imenso no trabalho realizado pelo saudoso bastonário António Domingues de Azevedo. Nunca será demais lembrar a sua total dedicação à profissão e a todos os membros. Por todo o seu percurso, pelo trabalho realizado e por tudo aquilo que ao longo de décadas deu à profissão, o conselho diretivo entendeu que seria uma merecida e justa homenagem batizar este espaço em que nos encontramos por "Auditório António Domingues de Azevedo.”»

A cerimónia de inauguração e homenagem a Domingues de Azevedo prosseguiu com a intervenção de Eduardo Paz Ferreira. Tratou-se, essencialmente, de uma evocação. O presidente do IDEFF, que conheceu Domingues de Azevedo por intermédio de Sousa Franco, traçou um perfil abrangente do homenageado, pontilhada sempre a propósito por referências poéticas e cinematográficas.

Da poesia para o cinema, Paz Ferreira encontrou uma outra ponte: «Domingues de Azevedo teve um objetivo fundamental na vida que foi o de unir, qualificar e prestigiar a classe dos contabilistas. Mas tal não o impediu de ter uma atividade política relevante, nomeadamente como deputado na Assembleia da República.

Parafraseando o título de um filme do seu agrado, o professor catedrático referiu que o bastonário era alguém que representava um clássico do cinema, "Fúria de viver". «Domingues de Azevedo não morreu tão cedo quanto James Dean, mas ainda assim foi-se muito prematuramente e quando havia ainda muito a esperar das suas qualidades ímpares.»

Coube a Eduardo Ferro Rodrigues encerrar a cerimónia. E numa intervenção mais intimista do que aquilo que faria pressupor o discurso escrito, o presidente da Assembleia da República recordou 30 anos de amizade e alguns episódios vividos, sobretudo, em S. Bento: «O Domingues de Azevedo sabia tudo sobre o IVA, um imposto que, no início dos anos 90, era para muitos dos deputados algo de misterioso. Alguns de nós, por brincadeira, até lhe chamávamos o "deputado IVA”, tal era o seu conhecimento sobre a matéria.»

Mas não só. Sobre o IRS, rapidamente Domingues de Azevedo terá conquistado a simpatia e o reconhecimento dos seus pares no Hemiciclo: «Quando começou o IRS ele foi uma das pessoas que imediatamente se prontificou a ajudar os seus colegas e eu próprio a preencher aquela coisa horrível e misteriosa que vinha substituir o imposto complementar e o imposto profissional. Foi sempre um homem de uma disponibilidade e generosidade permanente, com gosto pelo debate político e com grande capacidade de comunicação.»

Este espaço agora inaugurado servirá como ponto de encontro de debate e reflexão aos profissionais, propiciando melhores condições de trabalho aos contabilistas certificados.



Galeria fotográfica (Clique na foto)
Inauguração auditório A. Domingues de Azevedo

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