O ministro das Actividades Económicas prometeu ontem, durante o debate do Orçamento do Estado, uma descida do IRC para 20 por cento em 2006.
Para Álvaro Barreto, esta meta é possível atingir se a evolução das contas públicas for positiva em 2005. Segundo o ministro, a actual taxa de 25 por cento de IRC apenas seria competitiva para as empresas numa União Europeia com 15 Estados-membros e não numa Europa alargada a 25 países.
Porém, o ministro das Finanças advertiu que é necessário analisar os efeitos da descida da taxa do IRC antes de uma descida em 2006. «Vamos ver se em 2006 temos margem de manobra para reduzir o IRC para 20 por cento, valor que já será competitivo face aos países da União Europeia que concorrem com Portugal na atracção de investimento estrangeiro».
Também ontem, o presidente do conselho de administração da Sonae Indústria alertou que o Orçamento para 2005 prevê um regresso à tributação das mais-valias das holdings, o que motivará a saída dessas sociedades do País.
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