Os seguros de saúde oferecidos pelas associações mutualistas deixaram de ser dedutíveis para efeitos fiscais em 2003, de acordo com a lei do orçamento, disse à Lusa o presidente da União das Mutualidades Portuguesas.
Edmundo Martinho afirmou que a lei nº32-B/2002 do Orçamento do Estado para 2003, deixa de fora dos benefícios fiscais as quotizações de saúde das associações mutualistas.
Esta alteração fiscal deve afectar entre 300 e 400 mil pessoas, segundo Edmundo Martinho, que, ao contrário dos clientes de seguradoras privadas que tenham adquirido um seguro de saúde, não vão poder deduzi-lo na declaração do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). «Não sei se por esquecimento», as quotizações dos benefícios da assistência médica das associações mutualistas não foram contempladas na lei, afirmou o presidente da União das Mutualidades Portuguesas.