Artigo do Bastonário, Domingues de Azevedo, que se debruça sobre os pedidos de apreciação da constitucionalidade de normas do OE 2013
«Já se esgotaram todos os adjetivos para definir o ano que começou há meia dúzia de dias. O garrote aos rendimentos sobre o trabalho, com a tributação ao nível do confisco, vão tornar 2013 insuportavelmente violento do ponto de vista fiscal e nem o "paliativo" que constitui o pagamento dos subsídios em duodécimos consegue atenuar o óbvio emagrecimento do dinheiro disponível nos bolsos dos portugueses. Está criada a ilusória sensação da manutenção de um poder de compra há muito perdido. A decisão do Presidente da República de enviar o OE 2013 para o Tribunal Constitucional não podia ser mais acertada. A torrente de pedidos de apreciação das normas para os juízes vai intensificar ainda mais o ruído sobre uma decisão que se deseja imune a qualquer tipo de pressão. A Lei Fundamental não pode ser atropelada, mesmo que seja em nome do patriótico conserto (custe o que custar) das contas públicas (...)»
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