«O colapso do Grupo Espírito Santo, e com ele o Banco BES, continua a fazer sentir as suas ondas de choque nos investidores e nos acionistas, prometendo continuar por muitos e bons anos. E inclusive na economia ainda não foi suficientemente medido o seu impacto negativo. A nós, profissionais da contabilidade, o que nos preocupa mais é a regularidade contabilística dos sujeitos passivos pelos quais somos responsáveis e, cada vez com mais premência, a questão fiscal, ou seja, a aceitação fiscal das perdas. No que respeita à aplicação dos princípios contabilísticos vigentes e pelos critérios de boas práticas de gestão, não restam dúvidas que as entidades que investiram em produtos financeiros do grupo que não tenham sido garantidos pelo Novo Banco e em ações, devem reconhecer as respetivas imparidades a 100 por cento (...)»