O que era uma promessa passou a realidade. O seguro de saúde para os Técnicos Oficiais de Contas é já uma realidade com a assinatura, no passado dia 20 de Março, na sede da Câmara, do protocolo com o grupo BES/Tranquilidade e a corretora de seguros AVS.
A partir de 1 de Abril de 2007, todos os Técnicos Oficiais de Contas com a inscrição em vigor e que não tenham as quotas em atraso por um período superior a 90 dias podem usufruir do plano 0 contemplado neste seguro, ou seja, comparticipação a 90 por cento nas despesas de hospitalização até 50 mil euros, mediante o pagamento de uma franquia de mil euros mais 10 por cento da despesa.
Perante cerca de uma centena de profissionais, Domingues de Azevedo, presidente da CTOC, Ricardo Salgado, responsável máximo do BES, Peter Brito e Cunha, presidente da Tranquilidade e António Vilela da Silva, presidente da corretora de seguros AVS rubricaram o acordo que promete ficar para a história da profissão.
Dessa importância deu conta Domingues de Azevedo que frisou o esforço desenvolvido pela Instituição para que o seguro de saúde fosse uma realidade. "Temos como objectivo primordial propiciar aos membros um mecanismo que possibilite o tratamento célere e com dignidade perante situações de infortúnio. O plano mínimo, como é sabido, é oferecido pela CTOC, mas há diversos upgrades que podem ser subscritos pelos TOC em condições muito vantajosas".
O presidente da CTOC deixou ainda uma "palavra de apreço" ao BES, uma vez que, garantiu, "esticámos a corda ao máximo nestas negociações. Sabíamos que só assim poderíamos obter condições extremamente benéficas para os TOC".
O plano geral do seguro de saúde, para todos os membros, entre em vigor a 1 de Abril. Domingues de Azevedo explicou ainda que os membros irão receber um cartão de crédito (BES/CTOC), com acesso ao seguro. No site da Câmara será disponibilizada, em breve, a ferramenta que permitirá a escolha de outros planos. Essa informação será reencaminhada para o Grupo BES que emitirá um novo cartão correspondente às opções efectuadas pelo membro.
Igualmente satisfeito com o acordo estava Ricardo Salgado. O presidente do BES acentuou a honra que era para o seu grupo poder estar associado a uma Instituição como a CTOC e salientou a importância que os TOC têm no desenvolvimento económico do País, "sobretudo numa altura em que cabe, mais do que nunca, à iniciativa privada assumir-se como mola do crescimento económico".
Classificando as negociações com a CTOC como "duras", Ricardo Salgado foi claro ao afirmar que "conseguimos excelentes condições para nós, mas também para vós, porque o elevado número de membros permite condições especiais. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que todos os membros se sintam bem".
Peter Brito e Cunha, presidente da Tranquilidade, foi parco em palavras mas garantiu que a escolha pela sua empresa "foi boa" porque "temos as melhores condições ao melhor preço".