Comunicados
Relatório e Contas de 2008 aprovados por esmagadora maioria
28 Março 2009
Assembleia-Geral da Guarda deu luz verde à Direcção

                          

 

A maior parte dos membros presentes na Assembleia-Geral no Politécnico da Guarda para debater e votar o Relatório e Contas da Direcção e o Relatório e Parecer do Conselho Fiscal, referentes a 2008, não teve quaisquer dúvidas em dar luz verde aos documentos propostos, de forma clara e inequívoca. Dos 166 votos (incluindo as procurações), 142 foram favoráveis ao documento apresentado pela Direcção. Apenas 20 TOC votaram contra e 4 abstiveram-se. No Relatório e Parecer do Conselho Fiscal registaram-se, no mesmo universo, 7 votos contra e 4 abstenções.
Domingues de Azevedo mostrou-se satisfeito com o resultado da votação, tendo agradecido, à semelhança do que fez o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Manuel dos Santos, a presença de um significativo número de membros da Guarda. Na senda das últimas reuniões magnas da CTOC, quem se deslocou ao auditório do Instituto Politécnico da Guarda assistiu a uma assembleia bastante participada que marcou, também, a continuidade da política de descentralização traçada pela Direcção da CTOC, procurando aproximar os membros residentes em distritos mais distantes dos grandes centros da instituição que os representa profissionalmente.
O Presidente da Direcção começou por explicar os principais traços orientadores do Relatório e a sua importância, uma vez que «prestar contas é um acto indispensável e aferidor do cumprimento do Plano de Actividades e Orçamento». Domingues de Azevedo sublinhou a boa execução orçamental, tendo-se verificado, em 2008, apenas um desvio de 1,4 por cento na despesa e 0,1 por cento nas receitas. «Este Relatório é revelador da gestão de carácter "científico" que esta equipa efectuou», referiu.

Alteração ao formato das quartas-feiras livres

A quase totalidade das «promessas» para o ano de 2008 foi cumprida. O Presidente da CTOC destacou a consolidação da aposta na formação à distância, o apoio social aos membros, o fundo de pensões dos TOC e o seguro de saúde. Fruto do esforço e rigor financeiro que a Direcção tem imprimido na gestão da Câmara, nenhum TOC aufere, actualmente, menos de 450 euros por mês, que é o valor do salário mínimo nacional. Se tiver uma remuneração inferior, a CTOC cobre o restante.
Por fazer ficou uma alteração ao formato das quartas-feiras livres, que se realizam nas capitais de distrito. A breve prazo, segundo Domingues de Azevedo, o assunto vai ser retomado.
Mas a prioridade das prioridades continua a ser a formação. «Não há nenhuma organização de regulação profissional em Portugal que faça um esforço tão grande para manter os seus membros actualizados, oferecendo um leque diversificado de acções formativas ao longo do ano», disse. Para o responsável da CTOC, a obrigatoriedade formativa justifica-se, em nome da credibilidade dos Técnicos Oficiais de Contas: «Não queremos profissionais que saibam pouco mais que classificar documentos».
Por sua vez, o presidente do Conselho Fiscal, Joaquim Cunha Guimarães, referiu, na sua intervenção, que este é o «melhor» Relatório e Contas que a Direcção apresentou, desde a criação da CTOC.

Homenagem a uma referência para os profissionais

Para concluir, o presidente da Mesa da AG saudou o debate evolutivo e participado da reunião e fez questão de lembrar Rogério Fernandes Ferreira, mestre de muitos profissionais, Professor Catedrático e membro honorário da CTOC. Manuel dos Santos lamentou a sua ausência desta AG devido a problemas de saúde: «O Prof. Rogério, apesar de não ter direito a voto, marcava sempre presença nas assembleias gerais. O que era um acto demonstrativo do seu interesse pela vida da Instituição a que pertencemos». Num momento emotivo, toda a plateia bateu uma salva de palmas pelo rápido restabelecimento de Rogério Fernandes Ferreira
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Relatório e Contas 2008